E é essa coisa de aprender a bater as asas, aos poucos, aos pingos, que me faz seguir em frente.
Não que eu não quisesse nascer já voando; não, não, seria pretensão demais.
A gente aprende a amaciar a penugem, contar as penas que crescem, contar as que caem e as que ficam mais claras com o passar dos dias em que a gente tenta. E assim vai seguindo...tentando, tentando, até não sei mais onde. Sabe porque? Porque a (nossa) penugem ainda não se completou. O outono, do mesmo jeito que parece ter chegado assim, meio de mansinho, agora é passado. E, talvez o que caiu não tenho sido suficiente para que (nós) aprendamos a dar o próximo passo.
Continuamos os mesmos two hungry blackbirds; só que a fome agora é maior. Aguardamos, então, a próxima estação e os ventos que a trazem.
Pequenas histórias da última Ditadura, para teatro (1)
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Eu só estou vivo por causa do meu pai. Ator 1: Teu pai tinha algum
envolvimento com a luta clandestina? Filho: Não, cara, é porque certo dia,
quando as coi...
Há 5 anos
5 comentários:
Não importa a estação, as tuas asas resistem. Elas nasceram para ganhar a imensidão do instante.
te amo!
eu gosto das mudanças de estação e das mudanças que elas trazem. E eu sei que tu também gosta de abrir a janela do futuro pra dar uma olhadinha, mesmo ainda estando aqui, no agora, nesse texto, nessa penugem. Mas a gente vôa, Maria... E já faz um tempo que você construiu, entre dores e amores, tua asinha... amarela com uma luz alaranjada por trás. te amo!
Ps: meu blog continua doido,po. Pq eu posto e nos outros blogs aparece um post beeem antigo, tipo... duas semanas atrás e não o atual? oche, oche, oche.
ah, amei tu ter voltado a escrever. Para não,visse?
hahahhaa, é nao, besta! é empolgação com o livro mesmo!
Tão bom não nascer com asas. São os tombos que mostram que o vôo vale à pena.
Beijo!
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