então, pintei de azul os meus sapatos por não poder de azul pintar as ruas,depois, vesti meus gestos insensatos e colori as minhas mãos e as tuas,para extinguir em nós o azul ausente e aprisionar no azul as coisas gratas,enfim, nós derramamos simplesmente azul sobre os vestidos e as gravatas.e afogados em nós, nem nos lembramos que no excesso que havia em nosso espaço pudesse haver de azul também cansaço.e perdidos de azul nos contemplamos e vimos que entre nós nascia um sulvertiginosamente azul.Azul.
Pequenas histórias da última Ditadura, para teatro (1)
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Eu só estou vivo por causa do meu pai. Ator 1: Teu pai tinha algum
envolvimento com a luta clandestina? Filho: Não, cara, é porque certo dia,
quando as coi...
Há 5 anos