então, pintei de azul os meus sapatos por não poder de azul pintar as ruas,depois, vesti meus gestos insensatos e colori as minhas mãos e as tuas,para extinguir em nós o azul ausente e aprisionar no azul as coisas gratas,enfim, nós derramamos simplesmente azul sobre os vestidos e as gravatas.e afogados em nós, nem nos lembramos que no excesso que havia em nosso espaço pudesse haver de azul também cansaço.e perdidos de azul nos contemplamos e vimos que entre nós nascia um sulvertiginosamente azul.Azul.
31.3.13
só ele.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário