entre pessoas, não deveria existir um ponto final. isso seria tempo demais, radical demais. interrogações para os momentos de achismo, desordem, caos; exclamação para as chegadas, retornos, surpresas, brilho nos olhos; ponto e vírgula para aqueles que estão imersos em dúvida, na pausa que move; reticências para os que estão na ânsia de respirar, andar por aí sem destino, para aqueles que precisam de tempo e silêncio.
pontos finais são as impossibilidades que o silêncio traz;
e sobre certezas e escolhas, eu escolho a certeza de que ninguém deve ser ponto final. afinal, para sempre é muito tempo e pontos finais acabam sendo a possibilidade de uma dureza sem fim.
Pequenas histórias da última Ditadura, para teatro (1)
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Eu só estou vivo por causa do meu pai. Ator 1: Teu pai tinha algum
envolvimento com a luta clandestina? Filho: Não, cara, é porque certo dia,
quando as coi...
Há 5 anos
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