Bom mesmo é o
dente-de-leão: a gente sopra por aí e pronto,
ele sai se espalhando, numa
cadência sem igual. Só quem tem trabalho nisso tudo
é o vento: ele é o
encarregado de levar cada partícula de semente que sai se
jogando no meio do
nada, como se já tivesse esperando ser embalada por essa
dança do
me-leva-que-eu-vou-junto. Só que, não pense que, apesar dessa total
liberdade de escolha do vento, as sementes acabam se deixando levar
completamente, como se não tivessem forma, tamanho e necessidade. Não é bem
assim.
É que muitas delas acabam se metamorfoseando e, por
conseguinte, se adaptando a cada
novo lugar ao qual são levadas. As que não
conseguem, simplesmente vão
caindo, caindo, caindo, até baterem no chão e
causarem um estalo que,
audível mesmo, só para quem a viu despencar.
Quer fazer o
teste? Sopra um dente-de-leão em frente a um
espelho, e espera para ver as
sementes que conseguem se acoplar nos poros do teu
rosto. E, aí, quando
perceber o último estalo no chão, você vai saber que,
apesar destes
pesares,
nós continuamos sempre sendo mapas mundi habitáveis;
dente-de-leão: a gente sopra por aí e pronto,
ele sai se espalhando, numa
cadência sem igual. Só quem tem trabalho nisso tudo
é o vento: ele é o
encarregado de levar cada partícula de semente que sai se
jogando no meio do
nada, como se já tivesse esperando ser embalada por essa
dança do
me-leva-que-eu-vou-junto. Só que, não pense que, apesar dessa total
liberdade de escolha do vento, as sementes acabam se deixando levar
completamente, como se não tivessem forma, tamanho e necessidade. Não é bem
assim.
É que muitas delas acabam se metamorfoseando e, por
conseguinte, se adaptando a cada
novo lugar ao qual são levadas. As que não
conseguem, simplesmente vão
caindo, caindo, caindo, até baterem no chão e
causarem um estalo que,
audível mesmo, só para quem a viu despencar.
Quer fazer o
teste? Sopra um dente-de-leão em frente a um
espelho, e espera para ver as
sementes que conseguem se acoplar nos poros do teu
rosto. E, aí, quando
perceber o último estalo no chão, você vai saber que,
apesar destes
pesares,
nós continuamos sempre sendo mapas mundi habitáveis;
são só
os poros,
sementes, formas, tamanhos e necessidades que acabam
mudando;
os poros,
sementes, formas, tamanhos e necessidades que acabam
mudando;
O outono é quase aí,
e,
sim,
inverno,
estamos vivos.
5 comentários:
Adorei o blog! volto sempre!
bjo
" somos mapas mundi habitáveis"
esse texto vai ficar comigo.
no meu último post, escrevi pra que você, o André e a Clara vissem.
Sobre publicar. Tornar publico e comum.
Beijas
humm. poeta.
me lembro que tu havia dito que começou a escrever poesia.
saudades das nossas trocas de informações, nossas trocas de ideias.
tb fazia tempo q eu nem postava no meu blog.
beijo grande pra tu.
Terreno fértil para plantar o que quiser, idéias, sentimentos, flores.
Bjo
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